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Pacheca Branco 2013

Trago-vos uma excelente experiência com vinho branco. Pacheca Branco 2013 oferece-nos aquele momento de equilíbrio e sabor prolongado de frescura. É um vinho jovem, fresco e sobretudo leve e vibrante. Produzido pela Quinta da Pacheca no Douro, mostra-nos um design sóbrio e de uma cor límpida. apresenta-se com um forte aroma e sabor a maracujá o Pacheca Branco 2013 entrega-nos a promessa de um bom convívio e conversa à volta de um vinho cheio de vivacidade, com uma acidez bem controlada e com notas de muita fruta num tom adocicado. É um vinho que apesar de jovem é muito sofisticado. O Pacheca Branco 2013 é um vinho do Douro, pertencente à Quinta da Pacheca, com as castas Cerceal, Malvasia Fina, Gouveio, Moscatel Galego Branco e Viosinho. Praticamente todas as castas combinam este tipo de sabor, floral, frutado e adocicado. Recomendo vivamente a experiência. Nota: 8.3 (0-10)

Volteface Tinto Reserva 2011

Então cá vai mais um vinho tinto. O Volteface! À primeira vista temos um rótulo que nada nos diz, mostra-nos uma máscara. Prima pela diferença e quer chamar atenção. Alinhamos... Tem algo de festivo, o que de certa forma nos convida a bebê-lo. No contra-rótulo encontramos a informação, temos a informação das castas, da região, o ano e o enólogo. Alentejano, feito à base de duas castas Alicante Bouschet, maioritariamente e Syrah.  A uva Alicante Bouschet foi criada por Henry Bouschet, entre 1865 e1885, em França, resulta do cruzamento das castas Petit Bouschet e a popular Grenache. Inicialmente foi plantada no sul da França, principalmente na região do Languedoc, e sempre foi considerada como uma casta de qualidade inferior. No entanto, o Alicante Bouschet chegou ao Alentejo em 1900, com Invernos frios e Verões quentes e secos, solos profundos e não muito pobres, com disponibilidade de água ao longo de todo o ciclo, o Alicante Bouschet passou a produzir vinhos de óp

Tyto Alba Vinhas Protegidas 2012

Este é um vinho com história e com uma capacidade de se distinguir dos outros vinhos. Desde logo porque tem uma história para contar ligada ao ambiente e ao respeito pelo ecossistema, pois reduz na sua produção a emissão de carbono, através de uma série de passos ligados ao consumo de energia. Reduz o consumo de água e até de tratamentos das vinhas. É notável o posicionamento da Companhia das Lezírias . Tyto Alba é a origem do nome de coruja-das-torres. É dá ao nome ao vinho porque confere para além do significado, um papel na Companhia das Lezírias , o de afastar o coelhos das vinhas venhas. As vinhas são guardadas pelas corujas. O Tyto alba 2012 é feito de Touriga Nacional, Touriga Franca e Alicante Bouschet. É um vinho fantástico. Mas quase que estragamos a experiência. Os vinhos são vendidos nos restaurantes sem nenhum cuidado, a temperaturas ambientes que chegam a estar nos 24 graus. Uma das grandes indicações e cuidados dos produtores e enólogos

ALÌSIA Pinot Grigio 2014

Não querendo dar grande ênfase aos vinhos estrangeiros, não porque não são bons, mas porque o que temos em Portugal é de excelente qualidade e ainda há muito que provar. Mas.. surgiu a oportunidade e sabemos que podemos também encontrar vinhos muito bons estrangeiros e ter outras experiências. Hoje escrevo-vos sobre um vinho branco italiano, que está à venda em Portugal. Itália tem muitas regiões produtoras de vinhos, Piemonte é considerada a maior região produtora e que dizem ser a responsável pelos melhores vinhos produzidos em Itália. Depois existe a Toscana, onde estão os famosos Chianti. Depois Vêneto, Abruzzo e Lombardia e Trentino e outras tantas, não menos conhecidas. Itália será um dos países com uma das maiores complexidades de produção de vinho, existindo perto de 350 tipos de vinhos oficiais e alguns rumores que marcam mais de 2000 castas. Extraordinário! Podemos quase não viver para provar tudo...se assim for. O Alìsia Pinot Grigio 2014 é produzido por uma

EDHO Douro Grande Reserva 2009

O objectivo deste blog era escrever todos os dias sobre um vinho. Apercebi-me que para o fazer tinha de andar sempre avinhada, o que não é bom. De forma que vou mais devagar, mas sempre a identificar bons vinhos. Então cá vai. Mais uma prova de um vinho absolutamente estupendo, que, desde já, vos aconselho. Posso dizer-vos que este será um dos melhores vinhos tintos que já provei. Trata-se de um Grande Reserva de 2009, que estava ainda nas mãos do produtor e que gentilmente nos cedeu umas garrafas. Não sei onde o poderão arranjar nesta altura. Pois já não se encontra no mercado. Acho eu, sem certezas. Do que vi nada se escreveu sobre este vinho, mas é como vos disse outro dia os pequenos produtores ficam para trás, pois não têm a máquina de marketing e promoção dos grandes. Este é um excelente exemplo disso.  Mas adiante este vinho foi produzido por   Natália Neuza Correia Cigarro Brás . Por de trás estão quatro quintas centenárias no Baixo Corgo do Douro, Alto Douro Vinh

Lolita Wine on The Rocks Finkus Collection 2011

Quando se bebe tem de se escrever freneticamente sobre este vinho. Mas vamos por partes desta experiência. Quando vemos a garrafa ficamos apaixonados pelo rótulo, bonita garrafa e cápsula. Pela capacidade de criatividade e o convite a desfrutar a ousadia do produtor, que prima pela inteligência arrojada de romper com algumas verdades que estamos acostumados. Mas vamos à prova! Motivada pelo rótulo, rodo o copo, cheiro e provo. O vinho está quente. A primeira sensação não é boa. Pedimos para arrefecer. Claro que não temos termómetro, mas dá para perceber que não pode ser servido àquela temperatura. Voltamos a provar. Continua a precisar mais de frio. Colocamos mais tempo no frio. Quando servimos novamente, o vinho está ligeiramente abaixo do que é normal, mas tenho que vos dizer: absolutamente fantástico! É fresco e vibrante, é um daqueles tintos fáceis de beber. Tão fácil que ainda não tinha vindo tudo para a mesa e já não havia vinho na garrafa. Visualmente é um vinh

Vinho dos Produtores Pequenos

Percebo perfeitamente a sublimação do vinho através do rótulo. Num Portugal com milhares de marcas, mas que apenas alguns têm espaço. Ficam os pequenos, não todos, a tentar posicionar-se e lutar pelas provas, pela presença nas feiras, pelos comunicação em eventos, muitas vezes sem sucesso. Num Portugal onde os eventos de vinho são sempre e irremediavelente dedicados aos grandes produtores, às marcas mais conhecidas, àqueles que não "enganam", ficam para trás vinhos, cujo alcance de comunicação quase não se vê ou ouve falar, porque o investimento é reduzido, absolutamente surpreendentes posso dizer-vos. Os grandes produtores podem sempre pagar a todos aqueles que querem falar e escrever sobre vinho, por isso se fala em todo o lado, nem vou avaliar o grau de conhecimento dos vários que fazem a opinião dos vinhos,  e que se arrastam por esses eventos sempre a falar do mesmo e a beber o mesmo. Não que os vinhos sejam maus, pelo contrario existem vinhos absolutamente fantásticos.