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Pacheca Tinto Superior 2012

Mais um vinho da Quinta da Pacheca a não nos deixar ficar mal. É um excelente vinho tinto este, 2012.    Tem como castas Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinta Barroca. Só uma pequena nota para a Touriga Nacional, a mais nobre casta portuguesa. Começou por ser cultivada no Douro mas rapidamente passou a ser cultivada noutras regiões. Os seus bagos são muito doces e tem uma boa capacidade de envelhecimento. Destaco neste vinho a imagem elegante do rótulo, uma imagem sofisticada, que vai bem com o vinho que é. O Pacheca Tinto Superior 2012 , tem uma cor rubi forte e uma lágrima extraordinária, quando rodamos o copo. Na boca sente-se uma explosão de sabores que vou tentar descrever, dado que não sou nenhuma especialista da matéria. Sente-se a baunilha e a madeira, no prolongamento parece que saboreamos figos, alguma canela e anis, sentem-se especiarias. É um vinho cheio de força, sentem-se bem os taninos. É um vinho bastante complexo e sofisticado. Nota: 8

Icewine Pilliteri Cabernet Franc 2004

Muitos de vocês sabem o que é Icewine, mas hoje escrevo para os que não sabem e faço nota de prova do Pilliteri Cabernet Franc 2004 . A natureza tem um efeito incontornável em qualquer produção de vinho. Se pensarmos que o clima, as  contingências  de exposição dos terrenos ou de eventos não esperados, sabemos que não conseguimos controlar a natureza e felizmente esta é uma das situações mais enigmáticas da produção de vinho e talvez aquela que nos dá sempre uma sensação de redescoberta nas mesmas marcas ao longo dos anos. No Icewine sente-se o poder da natureza e consegue-nos  proporcionar  uma experiência única e um momento de deleite. Não é comparável. Como introdução do Icewine julgo que vale a pena perceber a origem e a produção. Este vinho pertence à categoria dos vinhos sobremesa, é uma espécie de néctar, com um sabor intenso de fruta e delicioso, asseguro-vos. Não existe uma definição exacta para sabermos qual a origem deste vinho, sendo que se acredita que o

Segredos de S. Miguel Reserva 2013

Deixo-vos aqui outro vinho da  Herdade de S. Miguel . Já tínhamos provado o Herdade de São  Miguel Branco, com excelente nota. Desta feita o Segredos de S. Miguel Reserva Tinto 2013. A Herdade de S. Miguel, deste vinho, está situada no concelho do Redondo, no Alentejo. Apresenta-nos nesta marca o Branco, Tinto, Rosé e Reserva Tinto.  O Segredos de S. Miguel Reserva 2013 é um vinho Reserva Tinto reconhecido mundialmente, uma vez que foi distinguido no concurso mundial de vinho 2014 com uma medalha de prata. As castas seleccionadas para o Segredos de S. Miguel Reserva 2013 foram Alicante Bouschet, Aragonez, Touriga Franca e Touriga Nacional. É um vinho com uma cor rubi densa, o aroma é frutado e muito bem estruturado. Na boca no início percebe-se a madeira e baunilha, tem notas de especiarias e de chocolate no final. O final é prolongado e muito suave. Nota: 8.1 (0-10)

Tons de Dourum Branco 2014

T enho um fraquinho pelos vinhos do Douro, não porque goste mais desta região, mas pelas experiências que já tive com os vinhos que fui bebendo e regra geral são quase sempre bons. Pelo menos para mim. Julgo que os vinhos reflectem sempre a sua origem e por isso deixam uma marca que não pode ser confundida. As castas deste vinho são Viosinho, Rabigato, Verdelho, Arinto, Moscatel Galego. Apenas uma pequena introdução às duas primeiras castas: O viosinho  é apenas cultivad a nas regiões do Douro e de Trás-os-Montes, onde já é utilizada desde o século XIX. Esta casta produz vinhos bem estruturados, frescos e de aromas florais complexos. Normalmente são capazes de permanecer em garrafa durante alguns anos. A casta Rabigato tem uma  elevada acidez natural, produz vinhos normalmente de qualidade elevada e com uma razoável capacidade de envelhecimento, apresentam aromas de intensidade mediana, doce, lembrando flores de laranjeira, com notas mais vegetais e no gosto são equil

Como provar um vinho

Aprenda a provar o vinho com base em 4 simples passos. Este método é muito simples e pode ser executado por qualquer pessoa, tem por base os melhores métodos dos profissionais e dos Sommeliers. 1. Ver Confira a cor, opacidade e viscosidade. Não precisa de mais de 5 segundos nesta etapa. 2. Cheirar Escolher pelo menos dois sabores e demorar o tempo que for necessário identificando-os. Existem 3 tipos de aromas de vinho: Aromas Primários: vem das uvas, como as frutas, vegetais e notas de flores. Aromas secundários vem da fermentação e dos aromas da levedura. Aromas terciários vem do envelhecimento, oxidação e carvalho, tais como especiarias cozimento, aroma de nozes e baunilha. 3. Provar Dois elementos compõem os gostos: sabor e a estrutura. Sabores tais como limão, framboesa ou côco. Estrutura, tal como o nível de doçura, corpo, álcool, acidez, e taninos: perguntam vocês o que são os taninos? Os  taninos são componentes encontrado em todos os vinhos, mas

Pacheca Branco 2013

Trago-vos uma excelente experiência com vinho branco. Pacheca Branco 2013 oferece-nos aquele momento de equilíbrio e sabor prolongado de frescura. É um vinho jovem, fresco e sobretudo leve e vibrante. Produzido pela Quinta da Pacheca no Douro, mostra-nos um design sóbrio e de uma cor límpida. apresenta-se com um forte aroma e sabor a maracujá o Pacheca Branco 2013 entrega-nos a promessa de um bom convívio e conversa à volta de um vinho cheio de vivacidade, com uma acidez bem controlada e com notas de muita fruta num tom adocicado. É um vinho que apesar de jovem é muito sofisticado. O Pacheca Branco 2013 é um vinho do Douro, pertencente à Quinta da Pacheca, com as castas Cerceal, Malvasia Fina, Gouveio, Moscatel Galego Branco e Viosinho. Praticamente todas as castas combinam este tipo de sabor, floral, frutado e adocicado. Recomendo vivamente a experiência. Nota: 8.3 (0-10)

Volteface Tinto Reserva 2011

Então cá vai mais um vinho tinto. O Volteface! À primeira vista temos um rótulo que nada nos diz, mostra-nos uma máscara. Prima pela diferença e quer chamar atenção. Alinhamos... Tem algo de festivo, o que de certa forma nos convida a bebê-lo. No contra-rótulo encontramos a informação, temos a informação das castas, da região, o ano e o enólogo. Alentejano, feito à base de duas castas Alicante Bouschet, maioritariamente e Syrah.  A uva Alicante Bouschet foi criada por Henry Bouschet, entre 1865 e1885, em França, resulta do cruzamento das castas Petit Bouschet e a popular Grenache. Inicialmente foi plantada no sul da França, principalmente na região do Languedoc, e sempre foi considerada como uma casta de qualidade inferior. No entanto, o Alicante Bouschet chegou ao Alentejo em 1900, com Invernos frios e Verões quentes e secos, solos profundos e não muito pobres, com disponibilidade de água ao longo de todo o ciclo, o Alicante Bouschet passou a produzir vinhos de óp