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Quinta do Crasto Vinha Maria Teresa Tinto 2011

Às vezes a vida tem coisas irónicas ou muitas vezes pronto! Nunca pensei que pudesse beber um dos melhores vinhos com quem estive beber. Não que esta pessoa não tivesse bom gosto, pelo contrário. Mas porque tudo tem um tempo na vida. E esta época surge numa altura de menor celebração.  Estava eu a dizer que lá bebi o melhor vinho tinto até hoje, na modéstia do meu conhecimento.  Sentada à mesa do Solar dos Presuntos, em grande companhia, provei o melhor vinho tinto deste nosso Portugal, do Douro. Quinta do Crasto Vinha Maria Teresa Tinto 2011 . Que vinho sublime! Que néctar dos deuses! Que obra prima! Portugal no seu melhor. Cor vibrante, forte e vigoroso. Com uma força de aroma elegante e floral, uma verdadeira sensualidade aromática. Sente-se uma grande complexidade mas com uma leveza de chocolate e fruta madura. É um vinho notável pela leveza e voracidade com que se bebe. Fresco e vibrante. Foi decantado e servido a uma temperatura de 16 graus. Uma estrutura s

Subsídio Tinto 2013

Excelente vinho tinto Alentejano. A trazer orgulho à região do Alentejo, este tinto pertencente à casa Lima Mayer . Com as castas , Alicante Bouchet, Syrah e Cabernet Sauvignon, confere ao vinho tinto estrutura e ao mesmo tempo leveza com muitos toques de frutos o que o torna muito agradável para uma tarde descontraída de Outono. Sente-se a fruta do vinho, quando se bebe existe uma sensação adocicada de cereja, algo prolongado o que faz deste vinho tinto mais suave.  As castas do subsídio no que confere a aromas e sabores conferem sabores intensos, complexos, firmes e muita cor, o que faz do Subsídio Tinto de 2013, um bom vinho que recomendo. Nota: 8.5

Catapereiro Vinho Branco 2012

Ainda por terras de Lisboa, descobrimos outro vinho branco delicioso. O calor e as férias pedem mais estes vinhos. Lisboa sempre a marcar pontos. O Catapereiro Branco de 2012 da Companhia das Lezírias, companhia de exploração agrícola centenária, sobrevive ao longo dos tempos a vários regimes políticos e momentos de crise, vem a partir da década de 90 mostrar a sua raça com vinhos de excelente qualidade. Este vinho branco com uma cor cristalina, de aroma muito frutado e floral, fácil de gostar, fácil de beber e sobretudo uma boa experiência. Nota: 8.5

Mar de Lisboa Branco 2013

Na senda dos vinhos de Lisboa e novamente a Quinta da Chocapalha, outro vinho branco absolutamente delicioso. Castas de Arinto e Verdelho, confere ao vinho uma doçura equilibrada, percebe-se mais mineralizado que o Mar da Palha, mas com um agradável sabor. É um vinho muito fresco, jovem e leve. Tem um aroma e sabor mais citrino e tropical. Igualmente com uma imagem muito apelativa e bem construída, e ste vinho entra na categoria dos brancos de à beira da praia, sem ser acompanhado por mais nada. Nota: 8.8

Clarete 2006 Quinta do Monte d'Oiro

Tudo à volta do vinho tem uma imensa e longa história para contar. O vinho começa há tantos séculos atrás que o património é gigante e sobretudo com uma evolução que me deixa quase sempre vários dias a descobrir os infinitos detalhes de um assunto que até parece pequeno. Há uns anos atrás descobri o clarete, com a marca Clarete 2006, Quinta do Monte D’Oiro do produtor José Bento dos Santos. Absolutamente imperdível. Primeiro porque esta é uma nova classificação, pouco conhecida e surpreendente. Surpreendente porque é qualquer coisa entre o vinho tinto e o vinho rosé, com uma leveza no aroma e no sabor únicas. Depois porque o vinho é absolutamente divinal. A sua produção foi bem conseguida, respeitou os aspectos primordiais da essência do clarete. Muitos de vocês não saberão que existe este tipo de vinho chamado Clarete. O clarete   é uma especialidade de Bordeaux era um vinho que há vários séculos atrás era muito exportando para o Reino Unido. Isto na Idade Média. O termo or

Mar da Palha Branco Sauvignon Blanc 2013

Fresco e brilhante. É a primeira imagem que temos quando provamos. Este vinho sabe a praia, sabe a mar, num contexto de estender a perna e arrebatarmo-nos com a indolência que as férias de verão nos oferecem. Bebido com o som do mar e com o sol a picar na pele, é uma delícia. Quando cheiramos percebemos que é frutado, com pequenas notas de frutos tropicais, mas é na boca que ganha mais, de sabor fresco e prolongado, liberta uma leveza e um excelente equilíbrio na acidez. Este vinho proporciona momentos de grande descontração. A sua imagem é altamente apelativa, convida a lembrarmo-nos sempre dele. O seu nome pelas origens do vinho de Lisboa , tem cada vez mais a minha consideração. Da Quinta da Chocapalha , com 45 hectares de vinho, é uma quinta centenária em Alenquer, que nas últimas décadas sofreu uma evolução enorme nas novas técnicas de produção de vinho e de cultivo, em boa hora. Nota: 8.9

Temperatura Ideal

Algo polémico este assunto entre os consumidores. Tudo o que diz respeito à temperatura do vinho deve ser tomado em consideração para todos os tipos de vinho, mas interessa-me mais falar do tinto, porque não é tão  óbvio  que deva ser bebido desta ou daquela maneira.  De volta e meia, encontramos os vinhos servidos à temperatura ambiente. Por si, esta palavra ambiente já pode ser aterradora. De volta e meia, não temos informação sobre a que temperatura deve ser bebido o vinho. Por isso, os mais acautelados andam para todo o lado com o termómetro, como forma de garantirem que bebem o vinho no seu melhor: à temperatura ideal. Mas se não há indicação é um tiro no escuro.  Ora se consegue acertar e se faz uma prova revelando todos atributos que o vinho tem, para deleite do consumidor. Ora não se consegue acertar e quase com a garrafa no fim acabamos por ficar desconsolados, achando por vezes que o vinho não seria tão bom, mas nem percebendo que podemos ter arruinado uma prova só pe