Quando se bebe tem de se escrever freneticamente sobre este vinho.
Mas vamos por partes desta experiência.
Quando vemos a garrafa ficamos apaixonados pelo rótulo, bonita
garrafa e cápsula. Pela capacidade de criatividade e o convite a desfrutar a
ousadia do produtor, que prima pela inteligência arrojada de romper com algumas
verdades que estamos acostumados.
Mas vamos à prova! Motivada pelo rótulo,
rodo o copo, cheiro e provo. O vinho está quente. A primeira sensação não é
boa. Pedimos para arrefecer. Claro que não temos termómetro, mas dá para
perceber que não pode ser servido àquela temperatura. Voltamos a provar.
Continua a precisar mais de frio. Colocamos mais tempo no frio. Quando servimos
novamente, o vinho está ligeiramente abaixo do que é normal, mas tenho que vos
dizer: absolutamente fantástico! É fresco e vibrante, é um daqueles tintos
fáceis de beber. Tão fácil que ainda não tinha vindo tudo para a mesa e já não
havia vinho na garrafa. Visualmente é um vinho brilhante e claro, mas forte,
senti um sabor de ameixa, é algo frutado, com grande suavidade e equilibrado.
Bem, como comentários finais chocantes a esta prova é que este vinho
tinto se bebeu como sumo. Delicioso!
Este vinho tem como produtor a Quinta do Pôpa, que lançou dois
vinhos, nesta colecção. Referem características humanas na descrição do vinho e
dai o nome Lolita, o mais jovem e atraente e o Milf, mais complexo e maduro. Falta
experimentar o Milf, apesar do nome não ser muito sugestivo para mim. O
primeiro está feito, impossível não experimentar o outro.
A garrafa que experimentamos era numerada, pelo que deverão existir
poucas garrafas. Aconselho a experiência em todos os sentidos. Nota: 8.9
(01-10)
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