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Catapereiro Vinho Branco 2012

Ainda por terras de Lisboa, descobrimos outro vinho branco delicioso. O calor e as férias pedem mais estes vinhos. Lisboa sempre a marcar pontos. O Catapereiro Branco de 2012 da Companhia das Lezírias, companhia de exploração agrícola centenária, sobrevive ao longo dos tempos a vários regimes políticos e momentos de crise, vem a partir da década de 90 mostrar a sua raça com vinhos de excelente qualidade. Este vinho branco com uma cor cristalina, de aroma muito frutado e floral, fácil de gostar, fácil de beber e sobretudo uma boa experiência. Nota: 8.5

Mar de Lisboa Branco 2013

Na senda dos vinhos de Lisboa e novamente a Quinta da Chocapalha, outro vinho branco absolutamente delicioso. Castas de Arinto e Verdelho, confere ao vinho uma doçura equilibrada, percebe-se mais mineralizado que o Mar da Palha, mas com um agradável sabor. É um vinho muito fresco, jovem e leve. Tem um aroma e sabor mais citrino e tropical. Igualmente com uma imagem muito apelativa e bem construída, e ste vinho entra na categoria dos brancos de à beira da praia, sem ser acompanhado por mais nada. Nota: 8.8

Clarete 2006 Quinta do Monte d'Oiro

Tudo à volta do vinho tem uma imensa e longa história para contar. O vinho começa há tantos séculos atrás que o património é gigante e sobretudo com uma evolução que me deixa quase sempre vários dias a descobrir os infinitos detalhes de um assunto que até parece pequeno. Há uns anos atrás descobri o clarete, com a marca Clarete 2006, Quinta do Monte D’Oiro do produtor José Bento dos Santos. Absolutamente imperdível. Primeiro porque esta é uma nova classificação, pouco conhecida e surpreendente. Surpreendente porque é qualquer coisa entre o vinho tinto e o vinho rosé, com uma leveza no aroma e no sabor únicas. Depois porque o vinho é absolutamente divinal. A sua produção foi bem conseguida, respeitou os aspectos primordiais da essência do clarete. Muitos de vocês não saberão que existe este tipo de vinho chamado Clarete. O clarete   é uma especialidade de Bordeaux era um vinho que há vários séculos atrás era muito exportando para o Reino Unido. Isto na Idade Média. O termo or

Mar da Palha Branco Sauvignon Blanc 2013

Fresco e brilhante. É a primeira imagem que temos quando provamos. Este vinho sabe a praia, sabe a mar, num contexto de estender a perna e arrebatarmo-nos com a indolência que as férias de verão nos oferecem. Bebido com o som do mar e com o sol a picar na pele, é uma delícia. Quando cheiramos percebemos que é frutado, com pequenas notas de frutos tropicais, mas é na boca que ganha mais, de sabor fresco e prolongado, liberta uma leveza e um excelente equilíbrio na acidez. Este vinho proporciona momentos de grande descontração. A sua imagem é altamente apelativa, convida a lembrarmo-nos sempre dele. O seu nome pelas origens do vinho de Lisboa , tem cada vez mais a minha consideração. Da Quinta da Chocapalha , com 45 hectares de vinho, é uma quinta centenária em Alenquer, que nas últimas décadas sofreu uma evolução enorme nas novas técnicas de produção de vinho e de cultivo, em boa hora. Nota: 8.9

Temperatura Ideal

Algo polémico este assunto entre os consumidores. Tudo o que diz respeito à temperatura do vinho deve ser tomado em consideração para todos os tipos de vinho, mas interessa-me mais falar do tinto, porque não é tão  óbvio  que deva ser bebido desta ou daquela maneira.  De volta e meia, encontramos os vinhos servidos à temperatura ambiente. Por si, esta palavra ambiente já pode ser aterradora. De volta e meia, não temos informação sobre a que temperatura deve ser bebido o vinho. Por isso, os mais acautelados andam para todo o lado com o termómetro, como forma de garantirem que bebem o vinho no seu melhor: à temperatura ideal. Mas se não há indicação é um tiro no escuro.  Ora se consegue acertar e se faz uma prova revelando todos atributos que o vinho tem, para deleite do consumidor. Ora não se consegue acertar e quase com a garrafa no fim acabamos por ficar desconsolados, achando por vezes que o vinho não seria tão bom, mas nem percebendo que podemos ter arruinado uma prova só pe

JMF Branco

Surpreendentemente não existe nesta garrafa o ano de engarrafamento do vinho. Procurei e não encontrei. Depois de pesquisar no site da JMF encontrei que o último engarrafamento foi em 2012. Apenas um nota introdutória para a casta Fernão Pires. Esta  é uma das castas brancas mais plantadas em Portugal, no centro e sul, especialmente na zona da Bairrada (onde é conhecida por Maria Gomes), Estremadura, Ribatejo e Setúbal. Esta casta é uma das primeiras a fazer a vindima uma vez que cresce rapidamente. Tem uma acidez baixa ou média, por isso os vinhos produzidos ou misturados com esta casta têm intensos aromas florais. JMF Branco é um vinho produzido a partir das castas Fernão Pires (80%) e Moscatel de Setúbal. É de cor amarela , tem um aroma frutado, quando provei senti uma ligeira gaseificação, é vinho algo  citrino . Nota: 6.5 (0-10)

Couteiro Mor Branco Colheita 2012

Ao longo dos anos assistimos de facto a uma melhoria dos vinhos brancos portugueses. Uma melhoria que percebemos pela variedade de vinhos brancos com personalidade, aromas e sabores deliciosos. No cultivo das castas brancas nacionais, encontram-se  hoje    seleccionadas as melhores para o fabrico de vinhos brancos, merecem o reconhecimento internacional pelos seus atributos superiores e de grande qualidade. O Couteiro Mor Colheita 2012 é sobretudo um vinho com uma excelente relação qualidade preço.  Este v inho Alentejano pertence à Herdade do Menir . No s brancos,  esta  herdade, cultiva as castas Antão Vaz, o Chardonnay, o Roupeiro, o Arinto e o Viognier. Uma pequena nota para a casta Roupeiro. Trata-se da casta Síria, já foi a casta mais cultivada na região Alentejana, no entanto, o facto de ter temperaturas muito elevadas não era benéfico no seu desenvolvimento. Começou-se depois a desenvolver o seu cultivo em terras mais frescas, onde se desenvolve melhor. O Couteiro