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Tons de Dourum Branco 2014

T enho um fraquinho pelos vinhos do Douro, não porque goste mais desta região, mas pelas experiências que já tive com os vinhos que fui bebendo e regra geral são quase sempre bons. Pelo menos para mim. Julgo que os vinhos reflectem sempre a sua origem e por isso deixam uma marca que não pode ser confundida. As castas deste vinho são Viosinho, Rabigato, Verdelho, Arinto, Moscatel Galego. Apenas uma pequena introdução às duas primeiras castas: O viosinho  é apenas cultivad a nas regiões do Douro e de Trás-os-Montes, onde já é utilizada desde o século XIX. Esta casta produz vinhos bem estruturados, frescos e de aromas florais complexos. Normalmente são capazes de permanecer em garrafa durante alguns anos. A casta Rabigato tem uma  elevada acidez natural, produz vinhos normalmente de qualidade elevada e com uma razoável capacidade de envelhecimento, apresentam aromas de intensidade mediana, doce, lembrando flores de laranjeira, com notas mais vegetais e no gosto são equil

Como provar um vinho

Aprenda a provar o vinho com base em 4 simples passos. Este método é muito simples e pode ser executado por qualquer pessoa, tem por base os melhores métodos dos profissionais e dos Sommeliers. 1. Ver Confira a cor, opacidade e viscosidade. Não precisa de mais de 5 segundos nesta etapa. 2. Cheirar Escolher pelo menos dois sabores e demorar o tempo que for necessário identificando-os. Existem 3 tipos de aromas de vinho: Aromas Primários: vem das uvas, como as frutas, vegetais e notas de flores. Aromas secundários vem da fermentação e dos aromas da levedura. Aromas terciários vem do envelhecimento, oxidação e carvalho, tais como especiarias cozimento, aroma de nozes e baunilha. 3. Provar Dois elementos compõem os gostos: sabor e a estrutura. Sabores tais como limão, framboesa ou côco. Estrutura, tal como o nível de doçura, corpo, álcool, acidez, e taninos: perguntam vocês o que são os taninos? Os  taninos são componentes encontrado em todos os vinhos, mas

Pacheca Branco 2013

Trago-vos uma excelente experiência com vinho branco. Pacheca Branco 2013 oferece-nos aquele momento de equilíbrio e sabor prolongado de frescura. É um vinho jovem, fresco e sobretudo leve e vibrante. Produzido pela Quinta da Pacheca no Douro, mostra-nos um design sóbrio e de uma cor límpida. apresenta-se com um forte aroma e sabor a maracujá o Pacheca Branco 2013 entrega-nos a promessa de um bom convívio e conversa à volta de um vinho cheio de vivacidade, com uma acidez bem controlada e com notas de muita fruta num tom adocicado. É um vinho que apesar de jovem é muito sofisticado. O Pacheca Branco 2013 é um vinho do Douro, pertencente à Quinta da Pacheca, com as castas Cerceal, Malvasia Fina, Gouveio, Moscatel Galego Branco e Viosinho. Praticamente todas as castas combinam este tipo de sabor, floral, frutado e adocicado. Recomendo vivamente a experiência. Nota: 8.3 (0-10)

Volteface Tinto Reserva 2011

Então cá vai mais um vinho tinto. O Volteface! À primeira vista temos um rótulo que nada nos diz, mostra-nos uma máscara. Prima pela diferença e quer chamar atenção. Alinhamos... Tem algo de festivo, o que de certa forma nos convida a bebê-lo. No contra-rótulo encontramos a informação, temos a informação das castas, da região, o ano e o enólogo. Alentejano, feito à base de duas castas Alicante Bouschet, maioritariamente e Syrah.  A uva Alicante Bouschet foi criada por Henry Bouschet, entre 1865 e1885, em França, resulta do cruzamento das castas Petit Bouschet e a popular Grenache. Inicialmente foi plantada no sul da França, principalmente na região do Languedoc, e sempre foi considerada como uma casta de qualidade inferior. No entanto, o Alicante Bouschet chegou ao Alentejo em 1900, com Invernos frios e Verões quentes e secos, solos profundos e não muito pobres, com disponibilidade de água ao longo de todo o ciclo, o Alicante Bouschet passou a produzir vinhos de óp

Tyto Alba Vinhas Protegidas 2012

Este é um vinho com história e com uma capacidade de se distinguir dos outros vinhos. Desde logo porque tem uma história para contar ligada ao ambiente e ao respeito pelo ecossistema, pois reduz na sua produção a emissão de carbono, através de uma série de passos ligados ao consumo de energia. Reduz o consumo de água e até de tratamentos das vinhas. É notável o posicionamento da Companhia das Lezírias . Tyto Alba é a origem do nome de coruja-das-torres. É dá ao nome ao vinho porque confere para além do significado, um papel na Companhia das Lezírias , o de afastar o coelhos das vinhas venhas. As vinhas são guardadas pelas corujas. O Tyto alba 2012 é feito de Touriga Nacional, Touriga Franca e Alicante Bouschet. É um vinho fantástico. Mas quase que estragamos a experiência. Os vinhos são vendidos nos restaurantes sem nenhum cuidado, a temperaturas ambientes que chegam a estar nos 24 graus. Uma das grandes indicações e cuidados dos produtores e enólogos

ALÌSIA Pinot Grigio 2014

Não querendo dar grande ênfase aos vinhos estrangeiros, não porque não são bons, mas porque o que temos em Portugal é de excelente qualidade e ainda há muito que provar. Mas.. surgiu a oportunidade e sabemos que podemos também encontrar vinhos muito bons estrangeiros e ter outras experiências. Hoje escrevo-vos sobre um vinho branco italiano, que está à venda em Portugal. Itália tem muitas regiões produtoras de vinhos, Piemonte é considerada a maior região produtora e que dizem ser a responsável pelos melhores vinhos produzidos em Itália. Depois existe a Toscana, onde estão os famosos Chianti. Depois Vêneto, Abruzzo e Lombardia e Trentino e outras tantas, não menos conhecidas. Itália será um dos países com uma das maiores complexidades de produção de vinho, existindo perto de 350 tipos de vinhos oficiais e alguns rumores que marcam mais de 2000 castas. Extraordinário! Podemos quase não viver para provar tudo...se assim for. O Alìsia Pinot Grigio 2014 é produzido por uma

EDHO Douro Grande Reserva 2009

O objectivo deste blog era escrever todos os dias sobre um vinho. Apercebi-me que para o fazer tinha de andar sempre avinhada, o que não é bom. De forma que vou mais devagar, mas sempre a identificar bons vinhos. Então cá vai. Mais uma prova de um vinho absolutamente estupendo, que, desde já, vos aconselho. Posso dizer-vos que este será um dos melhores vinhos tintos que já provei. Trata-se de um Grande Reserva de 2009, que estava ainda nas mãos do produtor e que gentilmente nos cedeu umas garrafas. Não sei onde o poderão arranjar nesta altura. Pois já não se encontra no mercado. Acho eu, sem certezas. Do que vi nada se escreveu sobre este vinho, mas é como vos disse outro dia os pequenos produtores ficam para trás, pois não têm a máquina de marketing e promoção dos grandes. Este é um excelente exemplo disso.  Mas adiante este vinho foi produzido por   Natália Neuza Correia Cigarro Brás . Por de trás estão quatro quintas centenárias no Baixo Corgo do Douro, Alto Douro Vinh